terça-feira, 29 de dezembro de 2009

EDUCAÇÃO-

A importância do afeto em sala de aula
dezembro 1st, 2009 | Author: Gabriel Chalita
Não há quem se sinta bem ao ser maltratado, desestimulado ou desprezado. Isso vale em um restaurante, em um posto de saúde, em uma Igreja ou em uma escola. Nesses afetos cotidianos, nota-se o papel da escola como protagonista de uma sociedade melhor. É na escola que se moldarão o caráter e a personalidade, que aprendemos os primeiros passos rumo à formação do ser humano. Já não há mais espaço para instituições que passam burocraticamente informações aos alunos sem o cuidado de formá-los devidamente para a vida.

Revista Clube Eu Gosto: Qual a importância e o resultado prático da afetividade no ambiente pedagógico?

Gabriel Chalita: O processo educativo envolve três grandes habilidades: cognitiva, social e emocional. A habilidade cognitiva trabalha com o processo constante de aprender novas idéias, conceitos e valores. A habilidade social desenvolve duas questões básicas: uma é a importância da cooperação, e a outra é a solidariedade. A habilidade emocional é a revelação do que há de mais nobre no ser humano: a capacidade de amar e de ser amado. Ela perpassa as outras duas. Não se aprende sem emoção e não se participa do jogo social sem emoção. A afetividade nasce dessa certeza de que o aluno aprende quando se sente valorizado, acolhido, respeitado. Portanto, o resultado prático é a construção de um espaço mais harmônico em que as heterogeneidades convivam em paz. E, além disso, a real possibilidade de aferir os resultados de uma educação com mais qualidade e significado para os aprendizes.

RCEG: Que ações e comportamentos práticos demonstram essa afetividade em sala de aula?

Gabriel Chalita: Afetos cotidianos. Os professores têm de conhecer os seus alunos. Sei que isso não é fácil. Mas o ideal é o que propunha Aristóteles: o educador tem de ser como o médico. O médico precisa conhecer o paciente antes de prescrever um medicamento. Há doses diferentes do remédio de acordo com a necessidade de cada um. O educador tem de ir percebendo a evolução do aprendiz. E ir conduzindo com leveza os seus passos. Na prática, significa que o professor deve se preparar para entrar em uma sala de aula. Saber o nome dos alunos. Diferenciar autoridade de autoritarismo. Compreender que a didática da sala de aula precisa ser mais envolvente. O aluno participa melhor quando se sente desafiado a resolver problemas, quando percebe que as suas dúvidas são respeitadas. Não acredito na teoria do medo para garantir o bom comportamento em sala de aula ou evitar a algazarra.

RCEG: É possível conseguir disciplina com afeto?

Gabriel Chalita: Sem dúvida. Dom Bosco, o fundador dos salesianos, dizia que não basta aos jovens que sejam amados, eles precisam sentir que são amados. Ele tinha o desafio de cuidar de crianças cuja rebeldia fazia com que não fossem aceitas em escola alguma. E, aos poucos, ele ia conquistando uma a uma. O cinema é rico em exemplos assim. Professores que transformam a desconfiança ou a apatia dos seus alunos por meio de relações educadas, ternas, competentes. Evidentemente, não basta uma postura cordial, se o professor não se prepara, se não tem o que dizer.

Conteúdo e forma são essenciais para que os alunos se interessem pela aula. O professor precisa despertar a curiosidade do aluno, compreender o erro e não supervalorizá-lo. E investir em uma relação que faça com que o aluno fique constrangido em ser indisciplinado, já que é tratado com tanto respeito. Uma regra básica: todo educador tem de ser educado. Esse já é um caminho para ter uma relação melhor entre mestre e aprendizes.

RCEG: Se a relação de afeto é uma relação com base na cumplicidade como conseguir isso do aluno?

Gabriel Chalita: Aos poucos, como toda relação de afeto. Não adianta o professor chegar a uma sala de aula e dizer que ama os alunos ou que tem afeto por eles. Essas coisas não precisam ser ditas. O tempo vai mostrando o quanto aquele professor gosta de lecionar, o quanto ele se prepara para ajudar os alunos a encontrar os próprios sonhos. Trata-se de uma conquista cotidiana. O primeiro dia de aula é fundamental. O primeiro contato tem de ser de acolhimento e investigação. Não há matéria chata. E o professor tem de se dar conta de que a didática precisa servir a essa causa de buscar na vida a continuação do conhecimento partilhado na sala de aula. É como oferecer o aroma de uma flor sem mostrá-la e esperar para ver os alpinistas escalar montes à sua procura. Paulo Freire dizia que o primeiro caminho para que o professor tenha sucesso é ver sua postura diante da vida. Quem gosta de viver tem chance de ser um bom professor; quem não gosta, fica mais difícil. Creio que o que o mestre queria dizer como isso é que a fremente aventura da vida não pode se reduzir a atitudes burocráticas, mas ao êxtase da boniteza da vida em que ensinamos e aprendemos constantemente - aí está a cumplicidade!

RCEG: Um dos resultados práticos da psicologia do afeto é o fortalecimento da autoestima. Como lutar contra o bullying, uma prática comum nas escolas e que vai contra a filosofia do afeto.

Gabriel Chalita: o bullying é uma atitude de não convivência, de não harmonia nas relações humanas. Nasce do preconceito contra alguém que é diferente. Aí começa o problema, porque diferentes são todos. Não há pessoas iguais, nem os gêmeos. E conviver com a diferença faz parte da habilidade social. O bullying coloca no agressor o direito de destruir a vítima física ou moralmente. A vítima, debilitada, sente-se menor que os demais. Os que assistem também se diminuem. Aprendem antivalores. Acredito que o agressor ou os agressores sejam também vítimas. Não acredito que alguém nasça violento ou preconceituoso. Essas coisas são aprendidas em casa, na mídia, no contato com outras pessoas. Recentemente, os meios de comunicação mostraram uma mãe incentivando a filha a brigar na porta de uma escola. Na entrevista, ela não teve dúvidas: “Minha filha nasceu para bater e não para apanhar”. É impressionante como os pais estão distantes do que seria uma educação de qualidade. Alguns são ausentes; outros, sufocantes; outros, competidores ávidos que não admitem um erro dos filhos. Querem sempre vê-los no primeiro lugar do pódio. Ledo engano. A infância tem de ser o tempo da infância. Com as brincadeiras da infância. Cada coisa no seu tempo. Aliás, em vez de transformá-las em adultos deveríamos fazer o inverso, redescobrir a criança adormecida nos adultos.

RCEG: O material didático tem alguma importância nesse processo de aplicação pratica de afeto?

Gabriel Chalita: Todo material é importante para instrumentalizar os caminhantes. O material didático não pode frustrar a autonomia, ao contrário, tem de despertar a curiosidade em impulsionar a competência na resolução de problemas. Assim, também, o chamado material paradidático. O livro é um instrumento precioso. A tecnologia evidentemente trouxe um novo tempo para o processo educativo, mas o livro, a contação de histórias, o convívio são a essência de um processo de crescimento, como já dissemos, cognitivo social e emocional entre alunos e professores. Lembro-me de uma de uma das minhas primeiras professoras que toda sexta-feira nos colocava no chão para ouvir uma historia. Às vezes lia, às vezes contava. E no momento mais curioso da narrativa, fechava o livro ou a boca, dava uma pausa, e a noticia de que o final da historia ficaria para a segunda-feira. E aí estava a curiosidade. Havia poucos livros na biblioteca e quase sempre não conseguíamos encontrar o final. Não havia Internet. Esperávamos ansiosos pela segunda-feira para saber o desfecho. Era assim, na simplicidade da releitura de Sherazade que aquela professora/fada de uma escola pública do interior, com seu condão, tocava os nossos sentimentos e ensinava que nos livros estavam universos fascinantes que, quando descobertos, nos dariam a vitória singela atribuída aos desbravadores. Os livros, os materiais tecnológicos estão aí para ser desbravados. E é por isso que a educação não pode aleijar a coragem, ao contrário, deve incentivá-la. Sem a coragem, as outras virtudes se intimidam.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

*SAL E LUZ**

SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO(MAT 5,13-17)

  

´´Vós sois o sal da terra.Se o sal perde o sabor,com que lhe será restituido o sabor? para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.
´´Vos sois a luz do mundo.Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para coloca-la debaixo do alqueire,mas sim para coloca-la sobre o candeeiro,a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.Assim, brilhe vossa luz diante dos homens,para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso PAI que está nos céus``.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A ARTE EXPRESSA A BELEZA DE DEUS.

QUERO CANTAR UMA CANÇÃO NOVA!
A arte expressa a beleza de DEUS PAI criador, que criou todas as coisas.Deus é artista,e no final de sua obra ELE viu que tudo era bom,que tudo estava perfeito e admirou-se com sua criação.Deus nos capacita com dons e quer que os mesmos, tambem expressem o que é belo,bom e que leve a esperança a todos que a apreciem.Nos artistas,devemos levar esta beleza de DEUS criador ao mundo,sendo como luzes de esperaça na escuridão,mostrar o belo pela arte é comprometer-se em buscar mais e mais o que é perfeito e bom aos olhos de DEUS,para que esta verdadeira arte aconteça.sejamos pois,luzeiros no mundo atraves da arte.

Que o Senhor nos capacite!

Forte abraço!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

DEUS TE AMA...


ZAQUEU PRECISOU SUBIR ALTO PARA PODER ENXERGAR JESUS,TALVEZ POR SUA ESTATURA SER BAIXA, ELE NÃO CONSEGUIA VER O MESTRE POR CAUSA DA GRANDE MULTIDÃO QUE O CERCAVA,ENTÃO ELE SUBIU EMCIMA DE UMA ARVORE DIZ NA BIBLIA,PARA QUE ASSIM ELE PUDESSE TAMBEM SABER QUEM ERA AQUELE HOMEM CAPAZ DE REUNIR MULTIDÕES.E QUANDO ELE LA DE CIMA,TALVEZ POR CURIOSIDADE QUISESSE CONHECER JESUS,MAL SABIA QUE SUA VIDA FOSSE SER TOTALMENTE TRANSFORMADA E QUE NAQUELE MOMENTO A SALVAÇÃO ENTRARIA EM SUA CASA.
ZAQUEU EXPERIMENTOU ESTA SALVAÇÃO QUANDO FITANDO SEUS OLHOS JESUS DISSE:´´-ZAQUEU DESCE DEPRESSA,POIS É PRECISO QUE HOJE EU ENTRE EM SUA CASA..``COMO PODERIA,PENSOU ZAQUEU,UM SANTO ENTRAR EM MINHA CASA JA QUE SOU PECADOR?..MAS ZAQUEU ACOLHEU A ORDEM DE JESUS E DESCEU DEPRESSA AO SEU ENCONTRO E SE DISPOS A MUDAR DE VIDA DAQUELA HORA EM DIANTE,TAMANHA FOI A ALEGRIA AO SENTIR-SE AMADO ASSIM.
ZAQUEU NUNCA MAIS FOI O MESMO.POIS,ELE HAVIA ENCONTRADO A PEROLA PRECIOSA DE SUA VIDA,A MAIOR RIQUEZA QUE PODERIA ENCONTRAR E TENDO ENTENDIDO ISTO, PERCEBEU QUE NADA É MAIOR DO QUE O AMOR.NEM O PODER E DINHEIRO, ONDE ANTES ROUBAVA DOS OUTROS.TUDO ISSO PERDEU O SEU VALOR E O MAIS IMPORTANTE, ELE EXPERIMENTOU A VERDADEIRA SALVAÇÃO ATRAVEZ DA MSERICORDIA DE DEUS PAI,QUE É AMOR.
TALVEZ VOÇE SE SINTA ASSIM COMO ZAQUEU,PROCURANDO ENCONTRAR ESTA PEROLA VALIOSA MAS,NÃO SABE POR ONDE COMEÇAR A PROCURAR.FAÇA COMO ELE,QUE SUBINDO MAIS ALTO CONSEGUIU ENXERGAR,SÓ QUE VOÇE NÃO PRECISARA DE UMA ARVORE PARA VER JESUS OU PARA QUE JESUS VEJA VOÇE,DEUS ESTA EM VOÇE APENAS É PRECISO QUE VOÇE RECONHEÇA ISTO E ABRA AS PORTAS DE SEU CORAÇÃO PARA ELE.ELE TE AMA E QUER ESTAR PERTO DE VOÇE,ASSIM COMO QUIS COM ZAQUEU.ELE QUER ENTRAR EM TUA CASA,EM TUA VIDA,EM TUA HISTORIA,EM TUA FAMILIA ENFIM,ELE QUER ESTAR CONTIGO,ELE SEMPRE QUIS,PORQUE ELE É UM DEUS CONOSCO,NÃO É UM DEUS DISTANTE E INDIFERENTE DE SEUS PROBLEMAS, AO CONTRARIO,ELE QUER SER A SOLUÇÃO QUE TANTO BUSCAS.PARA QUE ISTO ACONTEÇA,BASTA ABRIR AS PORTAS DO SEU CORAÇÃO PARA ELE!SÓ VOÇE PODE ABRI-LA,DEUS É EDUCADO E NÃO FORÇA A NINGUEM,MAS SE VOÇE ABRIR SEU CORAÇÃO E DEIXAR ELE TOMAR CONTA DE SUA CASA,VOÇE VERDADEIRAMENTE SERÁ FELIZ.
BASTA IR AO SEU ENCONTRO,ELE SE DEIXA ENCONTRAR E ESTA SEMPRE A SUA ESPERA.E QUANDO VOÇE ESTIVER COM ELE FAÇA COMO ZAQUEU,ENTREGUE TUDO EM SUAS MÃOS E DIGA:-...ENTRA NA MIHA CASA,SENHOR!..ENTRA NA MINHA VIDA,MEXE COM MINHA ESTRUTURA,SARA TODAS AS FERIDAS.ME ENSINA A TER SANTIDADE,QUERO AMAR SOMENTE A TI,POIS O SENHOR É O MEU BEM MAIOR,FAZ UM MILAGRE EM MIM...

DEUS TE ABENÇÕE!
MARIA DE LOURDES

TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM DESAFIOS...

Formações





Transformando os problemas em desafios

Precisamos assumir a responsabilidade da situaçãoA+A-Quando falamos dos desafios e dos problemas do dia a dia, logo imaginamos uma grande pedra em nosso caminho. Nessas circunstâncias é difícil vê-los como uma oportunidade de aprendizado. É fato que, num primeiro instante, podemos ter a impressão de que tais fatos foram a pior coisa que poderia ter nos acontecido... Sabemos que nenhuma dificuldade é eterna. De alguma forma, sempre haverá alguém que já tenha enfrentado situações semelhantes e que, após as terem assumido e se preparado para as soluções alternativas, lhe foi possível fazer dessa experiência uma lição de vida.







Muitos momentos, quando olhamos para trás, pareciam não ter solução. Mas, hoje, essas histórias fazem parte de nosso currículo de “causas superadas”. Uma vez entendido como equacionar esses problemas, eles vão passar e, como muitos outros, vão nos tornar mais fortes e maduros.





Na vida cotidiana é natural que, diante das surpresas indesejáveis, nossa primeira reação seja a de desviar do caminho ou recuar; assim como lamuriar sobre o ocorrido, entre outras atitudes. Nesses momentos, é mais fácil pensar em abandonar o compromisso ou simplesmente deixar a situação como está... Mas a lição proposta pela vida é a de sempre conquistarmos alguns passos à frente na caminhada que estamos trilhando rumo à maturidade.





Mas como fazer com que um infortúnio se torne uma história de superação?





Um alpinista, ao deparar com um grande paredão, certamente, vê ali uma nova oportunidade de conquista. Se ele não aceitar a responsabilidade de vencer aquele desafio, naquele instante ele próprio já se colocará como um derrotado diante de seu oponente – o rochedo. Então, o montanhista se enche de forças para transformar aquilo que era um problema em um desafio para a sua escalada. No futuro, ao ver outros enfrentando aquele penhasco, ele terá condições de ajudá-los, mostrando-lhes o melhor caminho para alcançar o topo.





Da mesma maneira que os exercícios robustecem nossos músculos, as adversidades nos impulsionam a amadurecer no modo como devemos ver as situações que nos cercam.





Antes de nos anteciparmos, confrontando-nos com os problemas, precisaremos assumir a responsabilidade da situação na qual estamos envolvidos. Para alguns casais, o namoro trouxe um “problema” quando a namorada engravidou; outros se viram perdidos e desamparados ao receber uma carta de demissão... E se formos listar todas as demais situações, certamente, numa delas estaria também aquela em que o internauta se enquadraria. Entretanto, para todas essas situações, o primeiro passo a ser considerado é o de entender as consequências trazidas pelo problema para nossa vida.





Sem culpar pessoas ou acontecimentos, passemos então a considerar as consequências do impasse que estamos enfrentando. A gravidez prematura, por exemplo, vai exigir do casal a reestruturação ou a adequação dos projetos futuros; já no caso de um desemprego, entre muitas novas adaptações, está a readequação de um estilo de vida mais humilde.





Sem parar na dificuldade, busquemos as possíveis soluções ao nosso alcance. Pois assim como o rochedo desafia um alpinista, os nossos problemas permanecerão imóveis até que nos coloquemos em ação para superá-los. Da mesma maneira que o praticante de alpinismo estuda as possibilidades e consequências de sua escalada, assim, devemos fazer com as dificuldades que surgem em nossa vida.





Num primeiro instante, realmente muitos desses desafios podem parecer difíceis de ser encarados. Mas, mesmo que essas adaptações não sejam aquelas que gostaríamos de viver, somente pelo fato de podermos vislumbrar uma nova possibilidade de solução e aceitar aquilo que nos parecia o pior, já nos trará um grande conforto.





A cada etapa surgirão situações que exigirão a nossa decisão e por mais delicadas que estas possam ser, nunca poderemos transferi-las a outras pessoas ou simplesmente abandoná-las para que se resolvam por si.





Antes mesmo de desanimar, acreditemos que maior que o nosso problema é Aquele que criou o universo e todas os seres viventes. Não há problema sem solução. Então, cabe a cada um de nós apresentar as nossas dificuldades e as possíveis soluções nas mãos de Deus. Com certeza, nós nos surpreenderemos com as respostas que, a cada dia, somadas aos nossos próprios esforços, surgirão para a solução deles.





Assuma corajosamente os seus desafios; persista e lembre-se de que tudo concorre para o bem daqueles que muito são amados. Tudo isso será para cada um de nós um momento de aprendizado na escola da vida.





Deus o abençoe!





Dado Moura

contato@dadomoura.com

Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova, como articulista.

Para ouvir comentários de outros artigos, acesse: podcast Relacionamentos

Outros temas do autor: www.dadomoura.com

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II AOS ARTISTAS.






CARTA DO PAPA
JOÃO PAULO II
AOS ARTISTAS

1999

A todos aqueles que apaixonadamente
procuram novas « epifanias » da beleza
para oferecê-las ao mundo
como criação artística.

« Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa » (Gn 1,31).

O artista, imagem de Deus Criador

1. Ninguém melhor do que vós, artistas, construtores geniais de beleza, pode intuir algo daquele pathos com que Deus, na aurora da criação, contemplou a obra das suas mãos. Infinitas vezes se espelhou um relance daquele sentimento no olhar com que vós — como, aliás, os artistas de todos os tempos —, maravilhados com o arcano poder dos sons e das palavras, das cores e das formas, vos pusestes a admirar a obra nascida do vosso génio artístico, quase sentindo o eco daquele mistério da criação a que Deus, único criador de todas as coisas, de algum modo vos quis associar.

Pareceu-me, por isso, que não havia palavras mais apropriadas do que as do livro do Génesis para começar esta minha Carta para vós, a quem me sinto ligado por experiências dos meus tempos passados e que marcaram indelevelmente a minha vida. Ao escrever-vos, desejo dar continuidade àquele fecundo diálogo da Igreja com os artistas que, em dois mil anos de história, nunca se interrompeu e se prevê ainda rico de futuro no limiar do terceiro milénio.

Na realidade, não se trata de um diálogo ditado apenas por circunstâncias históricas ou motivos utilitários, mas radicado na própria essência tanto da experiência religiosa como da criação artística. A página inicial da Bíblia apresenta-nos Deus quase como o modelo exemplar de toda a pessoa que produz uma obra: no artífice, reflecte-se a sua imagem de Criador. Esta relação é claramente evidenciada na língua polaca, com a semelhança lexical das palavras stwórca (criador) e twórca (artífice).

Qual é a diferença entre « criador » e « artífice »? Quem cria dá o próprio ser, tira algo do nada — ex nihilo sui et subiecti, como se costuma dizer em latim — e isto, em sentido estrito, é um modo de proceder exclusivo do Omnipotente. O artífice, ao contrário, utiliza algo já existente, a que dá forma e significado. Este modo de agir é peculiar do homem enquanto imagem de Deus. Com efeito, depois de ter afirmado que Deus criou o homem e a mulher « à sua imagem » (cf. Gn 1,27), a Bíblia acrescenta que Ele confiou-lhes a tarefa de dominarem a terra (cf. Gn 1,28). Foi no último dia da criação (cf. Gn 1,28-31). Nos dias anteriores, como que marcando o ritmo da evolução cósmica, Javé tinha criado o universo. No final, criou o homem, o fruto mais nobre do seu projecto, a quem submeteu o mundo visível como um campo imenso onde exprimir a sua capacidade inventiva.

Por conseguinte, Deus chamou o homem à existência, dando-lhe a tarefa de ser artífice. Na « criação artística », mais do que em qualquer outra actividade, o homem revela-se como « imagem de Deus », e realiza aquela tarefa, em primeiro lugar plasmando a « matéria » estupenda da sua humanidade e depois exercendo um domínio criativo sobre o universo que o circunda. Com amorosa condescendência, o Artista divino transmite uma centelha da sua sabedoria transcendente ao artista humano, chamando-o a partilhar do seu poder criador. Obviamente é uma participação, que deixa intacta a infinita distância entre o Criador e a criatura, como sublinhava o Cardeal Nicolau Cusano: « A arte criativa, que a alma tem a sorte de albergar, não se identifica com aquela arte por essência que é própria de Deus, mas constitui apenas comunicação e participação dela ».

Por isso, quanto mais consciente está o artista do « dom » que possui, tanto mais se sente impelido a olhar para si mesmo e para a criação inteira com olhos capazes de contemplar e agradecer, elevando a Deus o seu hino de louvor. Só assim é que ele pode compreender-se profundamente a si mesmo e à sua vocação e missão.

A vocação especial do artista

2. Nem todos são chamados a ser artistas, no sentido específico do termo. Mas, segundo a expressão do Génesis, todo o homem recebeu a tarefa de ser artífice da própria vida: de certa forma, deve fazer dela uma obra de arte, uma obra-prima.

É importante notar a distinção entre estas duas vertentes da actividade humana, mas também a sua conexão. A distinção é evidente. De facto, uma coisa é a predisposição pela qual o ser humano é autor dos próprios actos e responsável do seu valor moral, e outra a predisposição pela qual é artista, isto é, sabe agir segundo as exigências da arte, respeitando fielmente as suas regras específicas. Assim, o artista é capaz de produzir objectos, mas isso de per si ainda não indica nada sobre as suas disposições morais. Neste caso, não se trata de plasmar-se a si mesmo, de formar a própria personalidade, mas apenas de fazer frutificar capacidades operativas, dando forma estética às ideias concebidas pela mente.

Mas, se a distinção é fundamental, importante é igualmente a conexão entre as duas predisposições: a moral e a artística. Ambas se condicionam de forma recíproca e profunda. De facto, o artista, quando modela uma obra, exprime-se de tal modo a si mesmo que o resultado constitui um reflexo singular do próprio ser, daquilo que ele é e de como o é. Isto aparece confirmado inúmeras vezes na história da humanidade. De facto, quando o artista plasma uma obra-prima, não dá vida apenas à sua obra, mas, por meio dela, de certo modo manifesta também a própria personalidade. Na arte, encontra uma dimensão nova e um canal estupendo de expressão para o seu crescimento espiritual. Através das obras realizadas, o artista fala e comunica com os outros. Por isso, a História da Arte não é apenas uma história de obras, mas também de homens. As obras de arte falam dos seus autores, dão a conhecer o seu íntimo e revelam o contributo original que eles oferecem à história da cultura.

DEUS É FIEL!


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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ASSOCIAÇÃO APOSTOLADO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.

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AS PROMESSAS DE JESUS.



Santa Margarida Maria Alacoque que, apesar de ser devota exemplar do Sagrado Coração, sempre queria Lhe dar mais amor, dedicar mais devoção.




A santa deixou escritas estas palavras:



“Certa vez, estando diante do Santíssimo Sacramento num dia de sua oitava, recebi de meu Deus graças excessivas de seu amor e me senti tocada do desejo de Lhe devolver de alguma forma, e retribuir amor por amor”.



Nosso Senhor afirmou-lhe então:



“– Tu não podes me ser mais grata do que fazendo o que já tantas vezes pedi”.



Mas ela queria fazer mais. A seguir Nosso Senhor lhe mostrou Seu coração divino, dizendo-lhe:



“- Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências e sacrilégios, e pela frieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim”.


As 12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus. Ele sempre cumpre o que promete. Experimente!







Nosso Senhor apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque (de 1673 até 1675).



Nessas aparições, Ele fez 12 promessas.



Leia-as com atenção.





Você perceberá os grandes benefícios espirituais que essa devoção lhe trará.



1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.



(Clique aqui e ganhe de presente uma Foto, já benta, para você enquadrar, colocar em sua casa e se beneficiar desta promessa)



2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”



3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.



4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.



5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.



6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.



7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.



8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.



9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.”



10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos ”.



11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.



12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

http://boletim-ultima-semana.blogspot.com/search/label/Apostolado

O SEU GESTO PODE FAZER MUITA DIFERENÇA PARA ALGUEM!

*ADVENTO*,TEMPO DE PREPARAÇÃO PARA A CHEGADA DO MENINO JESUS.

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade”. (Jo 1, 8)




Nas quatro semanas do Advento a Igreja nos leva a meditar e preparar o coração para celebrar as duas Vindas de Jesus. As cores e símbolos da liturgia nos ajudam nisso. A Coroa do Advento com as quatro velas que vão sendo acendidas uma a cada semana nos preparam e ensinam.



A vela vermelha significa a Fé que o Menino traz ao mundo; a certeza de que Deus está conosco, armou a sua tenda entre nós; “revestido de nossa fragilidade, Ele veio uma primeira vez para realizar o seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação”, diz um dos Prefácios do Advento.



A vela branca a simboliza Paz; este Menino é o “Príncipe da Paz”, disse o profeta Isaias (11,1s). Quando o Seu Reino for implantado, “a justiça será como o cinto de seus rins, e a lealdade circundará seus flancos. Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.” (Is 11, 5-8).



A vela roxa (quase rosa) simboliza a alegria do Menino que chega para salvar. É a alegria mitigada pela cuidadosa vigilância do tempo da espera.



A vela verde traz a simbologia da Esperança que o Deus Menino traz a todos os homens de todos os tempos e todos os lugares. “Sem Deus não há esperança”, disse há pouco o Papa Bento XVI na encíclia “Spe Salvi (Salvos pela Esperança); e “sem esperança não há vida”, concluiu o Pontífice. É esta esperança de uma vida feliz aqui e no Céu que o grande Menino veio anunciar com sua meiga e frágil presença na manjedoura de Belém.



A primeira vinda de Cristo mostra todo o amor de Deus por nós. Ninguém mais tem o direito de duvidar desse Amor. Ele deixou a glória do Céu, dignou-se assumir a nossa frágil humanidade, para nos levar de volta para o Céu; Ele aceitou viver a nossa vida, derramar as nossas lágrimas, comer nosso pão de cada dia… e, por amor puro a cada um de nós dar um mergulho nas sombras da morte para destruí-la.



“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1, 1s).



O amor de Deus não é o amor de novelas, com músicas românticas e palavras sensuais; é amor que se revela por fatos, atos, renúncia, sofrimento… é amor que gera a vida.



São João apresenta o Menino que vai chegar: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam… Ele era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”. A Luz de Cristo resplandeceu nas trevas mas essas não a compreederam; as trevas fogem da luz, tem medo dela, porque a luz revela o erro. Quem faz o mal, pratica o crime, busca a calada da noite para que a luz não o denuncie. Por isso Jesus foi logo perseguido pelo cruel tirano Herodes Magno.



Disse a Lumen gentium que “só Jesus Cristo revela o homem ao próprio homem”; Ele é “a luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”; é por isso que o Papa João Paulo II disse em sua primeira encíclica “Redemptor Hominis” que: “ o homem que não conhece Jesus Cristo permanece para si mesmo um desconhecido, um mistério inexplicável, um enigma insondável”.



Sem Jesus Cristo o homem não sabe quem é, não sabe o que faz neste mundo, não sabe o sentido da vida, do sofrimento, da morte, da dor e das estrelas… é um coitado e um perdido como muitos filósofos ateus que se debateram em meio de suas trevas e acabaram arrastando muitos outros consigo para uma vida vazia e triste. Não foi à toa que muitos jovens suicidaram-se lendo o “Werther” de Goethe e a “Comédia Humana” de Balzac. Depois de ler “A Nova Heloisa” de Jean Jacques Rosseau uma jovem estourou os miolos em uma praça de Genebra e vários jovens se enforcaram em Moscou depois de ler “Os sete que se enforcaram” de Leonid Andreiv”. Só Jesus Cristo “é a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”. Um dia Karl Wusmann, escritor francês, entre o revolver e o crucifixo, escolheu o crucifixo… e viveu. (J. Mohana, Sofrer e Amar).



“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.”



O Natal nos traz esta certeza e esta enorme alegria: somos filhos amados de Deus; que nos fez para Ele, por amor. Ele fez para nós as estrelas, o cosmos, as pedras , os rios, as montanhas, os animais, os peixes das águas e os pássaros do Céu, o doce fruto da terra, o perfume das flores, a harmonia das cores e o mar que murmura o Seu Nome a cantar… Obrigado Senhor!



Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

sábado, 21 de novembro de 2009

OS 10 MILAGRES EUCARISTICOS.






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10 MILAGRES EUCARISTICOS

Arquivado em: Eucaristia — Prof. Felipe Aquino at 2:28 pm on quinta-feira, maio 22, 2008









A revista “Jesus” das Edições Paulinas de Roma, publicou uma matéria do escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, onde apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um “Mapa Eucarístico”, que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália. São muitíssimos os milagres eucarísticos no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos só de Eucaristia. Teresa Newmann, na Alemanha, durante mais de 36 anos alimentou-se só de Eucaristia.



1 - Lanciano - Itália – no ano 700



Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:



1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.



2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’ que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.



3) Apesar da sua antigüidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos. 2 - Orvieto - Bolsena - Itália – 1263 Inicio da Festa de Corpus Christi



3 - Ferrara - 28/03/1171



Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se com perigo a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a Presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato: um “Breve’ do Cardeal Migliatori (1404). - Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.



4 - Offida - Itália – 1273



Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.



5 - Sena – Cáscia - Itália – 1330



Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia dentro do seu Breviário para levá-la ao doente grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a sangue, molhou as páginas do Livro. Então o sacerdote negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a pagina manchada de sangue e para Cáscia a outra página onde a Hóstia ficou presa. A primeira página perdeu-se em 1866 mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.



6 - Turim - Itália – 1453



Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o ostensório se levantou nos ares “com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol”. Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, “O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes”. O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de “Corpus Domini” (1609), que até hoje atesta o prodígio.



7 - Sena - Itália – 1730



Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 hóstias consagradas, por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram limpadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo as Hóstias não se estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.



8 - Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)



Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.



9 – Faverney, na França, em 1600



O Milagre Eucarístico que aconteceu em Faverney, na França consistiu numa notável demonstração sobrenatural de superação da lei da gravidade. Faverney está localizado a 20 quilômetros de Vesoul, distante 68,7 quilômetros de Besançon.Um dos noviços chamado Hudelot, notou que o Ostensório que se encontrava junto Santíssimo Sacramento sobre o Altar, elevou-se e ficou suspenso no ar e que as chamas se inclinavam e não tocavam nele. Os Frades Capuchinhos de Vesoul também apressaram-se para observar e testemunhar o fenômeno. Embora os monges com a ajuda do povo, conseguiram apagar o incêndio que queria consumir toda a Igreja, o Milagre não cessou, o Ostensório com JESUS Sacramentado continuou flutuando no espaço.



10 - Em Stich, Alemanha, 1970



Na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez centavos. Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o pároco.





Prof. Felipe Aquino


1 - Lanciano - Itália – no ano 700



Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:



1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.

JESUS EUCARISTICO.

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Arquivado em: Eucaristia — Prof. Felipe Aquino at 4:15 pm on terça-feira, outubro 6, 2009












No artigo “Let the Sun Shine” (Deixe o Sol brilhar) do reverendo Martin Lucia, ele conta uma história verídica sobre o valor e o zelo que devemos ter pela sagrada Eucaristia.



Alguns meses antes de sua morte, o grande Bispo americano, Fulton J. Sheen, foi entrevistado pela rede nacional de televisão: “Bispo Sheen, milhares de pessoas em todo o mundo inspiram-se em você. Em quem você se inspirou? Foi por acaso em algum Papa?”.







O Bispo Sheen respondeu que sua maior inspiração não foi um Papa, um Cardeal, ou outro Bispo, sequer um sacerdote ou freira. Foi uma menina chinesa de onze anos de idade. Explicou que quando os comunistas apoderaram-se da China, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria, próximo à Igreja. O sacerdote observou assustado, de sua janela, como os comunistas invadiram o templo e dirigiram-se ao santuário. Cheios de ódio profanaram o tabernáculo, pegaram o cálice e, atirando-o ao chão, espalharam-se as hóstias consagradas.







Eram tempos de perseguição e o sacerdote sabia exatamente quantas hóstias havia no cálice: trinta e duas. Quando os comunistas retiraram-se, talvez não tivessem percebido, ou não prestaram atenção, a uma menininha, que rezando na parte detrás da igreja, viu tudo o que ocorreu. À noite, a pequena regressou e, escapando da guarda posta na reitoria, entrou no templo. Ali, fez uma hora santa de oração, um ato de amor para reparar o ato de ódio. Depois de sua hora santa, entrou no santuário, ajoelhou-se, e inclinando-se para frente, com sua língua recebeu Jesus na Sagrada Comunhão. (Naquele tempo não era permitido aos leigos tocar a Eucaristia com suas mãos).







A pequena continuou regressando a cada noite, fazendo sua hora santa e recebendo Jesus Eucarístico na língua. Na trigésima noite, depois de haver consumido a última hóstia, acidentalmente fez um barulho que despertou o guarda. Este correu atrás dela, agarrou-a, e golpeou-a até matá-la com a parte posterior de sua arma. Este ato de martírio heróico foi presenciado pelo sacerdote enquanto, profundamente abatido, olhava da janela de seu quarto convertido em cela.



Quando o Bispo Sheen escutou o relato, inspirou-se de tal maneira que prometeu a Deus que faria uma hora santa de oração diante de Jesus Sacramentado todos os dias, pelo resto de sua vida. Se aquela pequena pôde dar testemunho com sua vida da real e bela Presença do seu Salvador no Santíssimo Sacramento então, o bispo via-se obrigado ao mesmo. Seu único desejo desde então seria atrair o mundo ao Coração ardente de Jesus no Santíssimo Sacramento.







A pequena ensinou ao Bispo o verdadeiro valor e zelo que se deve ter pela Eucaristia; como a fé pode sobrepor-se a todo medo e como o verdadeiro amor a Jesus na Eucaristia deve transcender a própria vida. Uma das nossas maiores ingratidões para com Jesus é o abandono em que o deixamos em muitos dos nossos Sacrários. A Igreja o chama de “prisioneiro dos Sacrários”. Há dois mil anos Ele está ali.







Jesus eucarístico é o “amor dos amores”. Ele faz continuamente este milagre para poder cumprir a sua promessa: “Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 20,20). Do sacrário Ele nos chama continuamente: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28). Ali Ele está, como no Céu, com os braços abertos e as mãos repletas de graças para aqueles que forem buscá-las com o coração aberto. São João Bosco dizia:







“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o raramente. Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós ? Visitai a Jesus muitas vezes. Não omitais nunca a visita ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante”.







Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja, disse:

“Os soberanos desta terra nem sempre, nem com facilidade concedem audiência; mas o Rei do céu, ao contrário, escondido debaixo dos véus eucarísticos, está pronto a receber qualquer um… Ficai certos de que de todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.







Na Encíclica “Ecclesia de Eucaristia”, o Papa João Paulo II chamou a atenção para a falta de adoração eucarística: “De fato, há lugares onde se verifica um abandono quase completo do culto de adoração eucarística.” (n. 10). Diante do Senhor no Sacrário podemos repetir muitas vezes aquela oração reparadora que o Anjo, em pessoa, ensinou às crianças em Fátima, nas aparições de Nossa Senhora, em 1917:







“Ó Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu vos adoro profundamente e vos ofereço o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido; e pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores. Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Amém!“







Podemos ter certeza que as chuvas de bênçãos descerão sobre a comunidade que adora continuamente a Jesus sacramentado. Os jovens serão preservados do mau caminho, os pecadores serão convertidos, o demônio afastado, as calamidades afugentadas, as vocações sacerdotais e religiosa aumentarão… Não é disto que estamos precisando?







A Igreja, desde o seu início, quis manter Jesus nos Sacrários da terra para ali ele ser amado, louvado e derramar sobre nós as suas bênçãos, e poder ser levado aos doentes. Sempre foi ao pé do Sacrário que os homens e mulheres de Deus buscaram forças e luzes para a sua caminhada. Foi ali que São João Vianney, conquistou o coração dos seus fiéis e se tornou o grande “Cura D’Ars”.







Quando, recém ordenado padre, ele chegou a Ars, e encontrou ali uma paróquia sem padre há muitos anos, e as pessoas longe de Deus; a primeira coisa que fez foi ajoelhar-se diante do Santíssimo durante horas, diariamente, e rezar o santo Rosário. Assim ele revolucionou aquele pequeno lugar e fez tantos prodígios.

...E O VERBO DIVINO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NOS...










VERBUM DEI





CONCÍLIO VATICANO II - DEI VERBUM, SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA



A santa Igreja, expressando os votos de 2.344 (contra apenas seis) de seus mais eminentes filhos, reunidos no Concílio Vaticano II, na Sessão Pública do dia 18 de novembro de 1965, promulgou o seguinte documento, que reproduzimos na íntegra:



CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA DEI VERBUM SOBRE A

REVELAÇÃO DIVINA



Paulo Bispo, Servo dos Servos de Deus, juntamente com os Padres do Sagrado Concílio, para perpétua memória do acontecimento: Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina.



INTRODUÇÃO



1 A Palavra de Deus é religiosamente auscultada e com coragem proclamada pelo Concílio, que faz suas as palavras de São João: Nós vos anunciamos a vida eterna, que estava no Pai e se nos manifestou: nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos - para que vós também estejais em comunhão conosco e a nossa comunhão seja com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo ( I Jo 1, 2-3). Por isto, seguindo as pegadas dos Concílios Tridentino e Vaticano I, este Santo Concílio se propõe expor a genuína doutrina acerca da Revelação Divina e de sua transmissão a fim de que, pelo anúncio da salvação, o mundo inteiro ouvindo creia, crendo espere, esperando ame.1



I. A REVELAÇÃO COMO TAL

Natureza e objeto da Revelação



2 Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-se e tomar conhecido o mistério de sua vontade (cf. Ef 1, 9), pelo qual os homens têm, no Espírito Santo, acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina por Cristo, Verbo feito carne (cf. Ef 2, 18; II Pe 1, 4). Mediante esta revelação, portanto, o Deus invisível (cf. Col 1, 15; I Tim 1, 17), levado por seu grande amor, fala aos homens como a amigos ( cf. Êx 33, 11; Jo 15, 14-15), entretém-se com eles (cf. Bar 3, 38) para convidá-los à participação de sua intimidade. Esta economia da Revelação se concretiza através de acontecimentos e palavras intimamente conexos. Assim, as obras realizadas por Deus na História da Salvação manifestam e corroboram os ensinamentos e as realidades significadas pelas palavras. Estas, por sua vez, proclamam as obras e elucidam o mistério nelas contido. No entanto, o conteúdo profundo da verdade comunicada por esta revelação a respeito de Deus e da salvação do homem se nos manifesta em Cristo que é ao mesmo tempo mediador e plenitude de toda a revelação.2



Preparação da Revelação Evangélica



3 Criando pelo Verbo o universo (cf. Jo 1, 3) e conservando-o, Deus proporciona aos homens, nas coisas criadas, um permanente testemunho de si mesmo (cf Rom 1, 19-20). Além disso, no intuito de abrir o caminho de uma salvação superior, manifestou-se a si mesmo desde os primórdios a nossos primeiros pais. E após a queda destes, havendo prometido a redenção, alentou-os a esperar uma salvação (cf. Gên 3, 15) e velou permanentemente pelo gênero humano, a fim de dar a vida eterna a todos aqueles que, pela perseverança na prática do bem, procuram a salvação (cf. Rom 2, 6-7). A seu tempo, Deus chamou a Abraão, a fim de fazer dele um grande povo (cf. Gên 12, 2-3), ao qual, após os Patriarcas, foi educando por meio de Moisés e dos Profetas a reconhecê-lo como único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e justo juiz, e a esperar o Salvador prometido. E assim foi Deus preparando, ao longo dos séculos, o caminho para o Evangelho.



Cristo completa a Revelação



4 Depois de ter falado em muitas ocasiões e de diversos modos pelos Profetas, ultimamente, nesta etapa final, Deus nos falou por seu Filho (Heb 1, 1-2). Com efeito, ele enviou seu Filho, o Verbo eterno que ilumina todos os homens, para que habitasse entre eles e lhes expusesse os arcanos de Deus (cf. Jo 1, 1-18). Jesus Cristo, portanto, Verbo feito carne, enviado como homem aos homens,3 fala a linguagem de Deus (Jo 3, 34) e consuma a obra salvífica que o Pai lhe confiou (cf Jo 5, 36; 17, 4). Eis por que ele, ao qual quem vê vê também o Pai (cf Jo 14, 9), pela plena presença e manifestação de si mesmo por palavras e obras, sinais e milagres, e especialmente por sua morte e gloriosa ressurreição dentre os mortos e, enfim, pelo Espírito de verdade enviado, realiza e completa a revelação e a confirma, atestando de maneira divina que Deus está conosco para libertar-nos das trevas da morte e do pecado e para ressuscitar-nos para a vida eterna.

A economia cristã, pois, em sua qualidade de aliança nova e definitiva, jamais passará, e não há que esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. I Tim 6, 14; Tt 2, 13).



A Revelação deve ser recebida na fé



5 Ao Deus que revela deve-se a obediência da fé (Rom 16, 26; cf. Rom 1, 5; II Cor 10, 5-6), pela qual o homem livremente se entrega todo a Deus, prestando ao Deus revelador um obséquio pleno do intelecto e da vontade4 e dando voluntário assentimento à verdade por ele revelada. Para que se preste essa fé, exigem-se a graça prévia e adjuvante de Deus e os auxílios internos do Espírito Santo, que move o coração e converte-o a Deus, abre os olhos da mente e dá a todos suavidade no consentir e crer na verdade.5 A fim de tornar sempre mais profunda a compreensão da Revelação, o mesmo Espírito Santo aperfeiçoa continuamente a fé por meio de seus dons.



As verdades reveladas



6 Pela revelação divina quis Deus manifestar-se e comunicar-se a si mesmo e os decretos eternos de sua vontade acerca da salvação dos homens, a saber, para fazer participar os bens divinos, que superam inteiramente a capacidade da mente humana.6

Este sacrossanto Concílio professa que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana a partir das coisas criadas (cf Rom 1, 20); mas ensina que se deve atribuir à sua revelação o fato de mesmo na presente situação do gênero humano se poderem conhecer por todos e de modo acessível e com sólida certeza e sem mistura de nenhum erro aquelas coisas que em matéria divina não são de per si inacessíveis à razão humana.7



II. DIVINA REVELAÇÃO TRANSMISSÃO DA

Os Apóstolos e seus sucessores, pregoeiros do Evangelho



7 Em sua extrema benignidade, Deus tomou providências a fim de que aquilo que ele revelara para a salvação de todos os povos se conservasse inalterado para sempre e fosse transmitido a todas as gerações. Por isto o Cristo Senhor, em quem se completa toda a revelação do Sumo Deus (cf. II Cor 1, 20; 3, 16-4, 6), ordenou aos Apóstolos que o Evangelho, prometido antes pelos Profetas, completado por ele e por sua própria boca promulgado, fosse por eles pregado a todos os homens como fonte de toda verdade salvífica e de toda disciplina de costumes, comunicando-lhes dons divinos.8 E isto foi fielmente executado tanto pelos Apóstolos, que na pregação oral, por exemplos e instituições, transmitiram aquelas coisas que receberam das palavras, da convivência e das obras de Cristo ou que aprenderam das sugestões do Espírito Santo, como também por aqueles Apóstolos e varões apostólicos que, sob inspiração do mesmo Espírito Santo, puseram por escrito a mensagem da salvação.9

Mas para que o Evangelho sempre se conservasse inalterado e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram como sucessores os Bispos, a eles transmitindo o seu próprio encargo de Magistério.10 Portanto, esta Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura de ambos os Testamentos são como o espelho em que a Igreja peregrinante na terra contempla a Deus, de quem tudo recebe, até que chegue a vê-lo face a face como é (I Jo 3, 2).



CONCÍLlO VATICANO II - DEI VERBUM, SOBRE A

REVELAÇÃO DIVINA



A Sagrada Tradição



8 Assim, a pregação apostólica, expressa de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se sem interrupção até a consumação dos tempos. Por isto os Apóstolos, transmitindo aquilo que eles próprios receberam (cf. I Cor 11, 23; 15, 3), exortam os fiéis a manter as tradições que aprenderam seja oralmente, seja por carta (cf. II Tes 2, 15) e a combater pela fé uma vez transmitida aos santos (cf. Jdr 3).11 Quanto à Tradição recebida dos Apóstolos ela compreende todas aquelas coisas que contribuem para santamente conduzir a vida e fazer crescer a fé do Povo de Deus, e assim a Igreja, em sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo o que ela é, tudo o que crê.

Esta Tradição, oriunda dos Apóstolos, progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo.12 Cresce, com efeito, a compreensão tanto das realidades como das palavras transmitidas, seja pela contemplação e estudo dos que crêem, os quais as meditam em seu coração (cf. Lc 2, 19.5 1), seja pela íntima compreensão que desfrutam das coisas espirituais, seja pela pregação daqueles que com a sucessão do episcopado receberam o carisma autêntico da verdade. É que a Igreja, no decorrer dos séculos, tende continuamente para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nelas as palavras de Deus.

O ensinamento dos Santos Padres testemunha a presença vivificante dessa Tradição, cujas riquezas se transfundem na praxe e na vida da Igreja que crê e ora. Pela mesma Tradição toma-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos Livros Sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nela cada vez melhor compreendidas e se fazem sem cessar atuantes. E assim o Deus, que outrora falou, mantém um permanente diálogo com a esposa de seu dileto Filho, e o Espírito Santo, pelo qual a voz viva do Evangelho ressoa na Igreja e através da Igreja no mundo, leva os fiéis à verdade toda e faz habitar neles abundantemente a palavra de Cristo (cf. Col 3, 16).



Relação entre a Tradição e a Sagrada Escritura



9 A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura estão, portanto, estreitamente conexas e interpenetradas. Ambas promanam da mesma fonte divina, formam de certo modo um só todo e tendem para o mesmo fim. Com efeito, a Sagrada Escritura é a fala de Deus enquanto é redigida sob a moção do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos para que, sob a luz do Espírito de verdade, eles em sua pregação fielmente a conservem, exponham e difundam. Resulta, assim, que não é através da Escritura apenas que a Igreja consegue sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso, ambas - Escritura e Tradição - devem ser recebidas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência.13



Relação da Tradição e da Bíblia com a Igreja e o Magistério



10 A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só sagrado depósito da palavra de Deus confiado à Igreja. Em se lhe apegando firmemente, o povo santo todo, unido a seus Pastores, persevera continuamente na doutrina dos Apóstolos e na comunhão, na fração do pão e nas orações (cf. 1, 42 ), de sorte que se verifica, da parte de Antístites e de fiéis, uma singular convergência no conservar, praticar e professar a fé transmitida.14

O ofício de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida15 foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja,16 cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo. Tal Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas a seu serviço, não ensinando senão o que foi transmitido, no sentido de que, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo religiosamente ausculta aquelas palavras, santamente a guarda e fielmente a expõe. E deste único depósito da fé o Magistério tira tudo aquilo que nos propõe como verdade de fé divinamente revelada.

Fica, portanto, claro que segundo o sapientíssimo plano divino a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal maneira entrelaçados e unidos que um perde sua consistência sem os outros e que, juntos, cada qual a seu modo, sob a ação do Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas.



III. INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA E SUA INTERPRETAÇÃO

Inspiração e verdade na Sagrada Escritura



11 As coisas divinamente reveladas, que se encerram por escrito na Sagrada Escritura e nesta se nos oferecem, foram consignadas sob influxo do Espírito Santo. Pois a Santa Mãe lgreja, segundo a fé apostólica, tem como sagrados e canônicos os livros completos tanto do Antigo como do Novo Testamento, com todas as suas partes, porque, escritos sob a inspíração do Espírito Santo (cf. Jo 20, 31; II Tim 3, 16; II Pe 1, 19-21; 3, 15-16), eles têm em Deus o seu autor e nesta sua qualidade foram confiados a mesma Igreja. 17 Na redação dos livros sagrados Deus escolheu homens, utilizou-se deles sem tirar-lhes o uso das próprias capacidades e faculdades,18 a fim de que, agindo ele próprio neles e por eles,19 consignassem por escrito, como verdadeiros autores, aquilo tudo e só aquilo que ele próprio quisesse.20

Portanto, já que tudo o que os autores inspirados ou os hagiógrafos afirmam deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, segue-se que devemos confessar que os livros da Escritura ensinam inconcussamente, fielmente e sem erro a verdade que Deus para nossa salvação quis fosse consignada por escrito.21 Por isso, toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra (II Tim 3, 16-17).



Como interpretar a Sagrada Escritura



12 Entretanto, já que Deus na Sagrada Escritura falou através de homens e de modo humano,22 deve o intérprete da Sagrada Escritura, para bem entender o que Deus nos quis transmitir, investigar atentamente o que foi que os hagiógrafos de fato quiseram dar a entender e por suas palavras aprouve a Deus manifestar. Para descobrir a intenção dos hagiógrafos, deve-se levar em conta, entre outras coisas, também os gêneros literários. Pois a verdade é apresentada e expressa de maneiras bem diferentes nos textos de um modo ou outro históricos, ou proféticos, ou poéticos, bem como em outras modalidades de expressão. Ora, é preciso que o intérprete pesquise o sentido que, em determinadas circunstâncias, o hagiógrafo, conforme a situação de seu tempo e de sua cultura, quis exprimir e exprimiu por meio de gêneros literários então em uso.23 Pois, para corretamente entender aquilo que o autor sacro haja intencionado afirmar por escrito, é necessário levar devidamente em conta tanto as nossas maneiras comuns e espontâneas de pensar, falar e contar, as quais já eram correntes no tempo do hagiógrafo, como as que costumavam empregar-se no intercâmbio humano daquelas eras.24

Mas como a Sagrada Escritura deve ser também lida e interpretada naquele mesmo Espírito em que foi escrita,25 para bem captar o sentido dos textos sagrados, deve-se atender com não menor diligência ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura, levada em conta a Tradição viva da Igreja toda e a analogia da fé. Cabe aos exegetas trabalhar esforçadamente dentro destas diretrizes para mais aprofundadamente entender e expor o sentido da Sagrada Escritura, a fim de que, por seu trabalho de certo modo preparatório amadureça o julgamento da Igreja. Pois tudo o que concerne à maneira de interpretar a Escritura está sujeito em última instância ao juizo da Igreja, que exerce o mandato e ministério divino de guardar e interpretar a palavra de Deus.26



Condescendência de Deus



13 Na Sagrada Escritura, portanto, manifesta-se, resguardada sempre a verdade e santidade de Deus, a admirável condescendência da eterna Sabedoria, a firn de que conheçamos a inefável benignidade de Deus, e de quanta acomodação de linguagem usou, providente e cuidadoso que é de nossa natureza.27 Pois as palavras de Deus expressas por línguas humanas se fizeram semelhantes à linguagem humana, tal como outrora o Verbo do Pai Eterno, havendo assumido a carne da fraqueza humana, se fez semelhante aos homens.



CONCILIO VATICANO II - DEI VERBUM, SOBRE A

REVELAÇÃO DIVINA



IV. O ANTIGO TESTAMENTO



A história da Salvação nos livros do Antigo Testamento



14 O amantíssimo Deus, querendo e preparando solicitamente a salvação de todo o gênero humano, por singular disposição escolheu para si um povo ao qual confiaria as promessas. Contraída a aliança com Abraão (cf. Gên 15, 18) e através de Moisés com o povo de Israel (cf. Êx 24, 8), Deus se revelou por palavras e ações como o único Deus verdadeiro e vivo. Israel fez assim a experiência dos caminhos de Deus para com os homens e, falando o próprio Deus pela boca dos Profetas, cada vez mais profunda e claramente os compreendeu e deles deu testemunho diante dos povos (cf. Sal 21, 28-29; 95, 1-3; Is 2, 1-4 ; Jer 3, 17). Mas a economia da salvação, prenunciada, narrada e explicada pelos autores sagrados, subsiste como verdadeira palavra de Deus nos livros do Antigo Testamento. Eis por que esses livros divinamente inspirados conservam um valor perene: Tudo quanto outrora foi escrito, foi escrito para a nossa instrução, a fim de que, pela perseverança e pela consolação que dão as Escrituras, tenhamos esperança (Rom 15, 4).



Importância do Antigo Testamento para os cristãos



15 A economia do Antigo Testamento estava ordenada principalmente para preparar a vinda de Cristo, redentor de todos, e de seu Reino Messiânico, para anunciá-la profeticamente (cf. Lc 24, 44; Jo 5, 39; I Pe 1, 10) e dá-Ia a conhecer através de várias figuras (cf. I Cor 10, 11). Os livros do Antigo Testamento, em conformidade com a condição do gênero humano dos tempos anteriores à salvação realizada por Cristo, manifestam a todos o conhecimento de Deus e do homem e os modos pelos quais o justo e misterioso Deus trata com os homens. Estes livros, embora contenham também algumas coisas imperfeitas e transitórias manifestam, contudo, a verdadeira pedagogia divina.28 Por isto, devem ser devotamente recebidos pelos cristãos esses livros que exprimem um sentido vivo de Deus e contêm sublimes ensinamentos acerca de Deus e uma salutar sabedoria concernente à vida do homem e admiráveis tesouros de preces, nos quais enfim está latente o mistério de nossa salvação.



Unidade dos dois testamentos



16 Deus, pois, inspirador e autor dos livros de ambos os Testamentos, de tal modo dispôs sabiamente, que o Novo estivesse latente no Antigo e o Antigo no Novo se aclarasse. 29 Com efeito, embora Cristo tenha estabelecido uma Nova Aliança em seu sangue (cf. Lc 22, 20; I Cor 11, 25), contudo, os livros todos do Antigo Testamento, recebidos na pregação evangélica,30 obtêm e manifestam seu sentido completo no Novo Testamento (cf. Mt 5, 17; Lc 24, 27; Rom 16, 25-26; II Cor 3, 14-16), e por sua vez o iluminam e explicam.



V. O NOVO TESTAMENTO



Excelência do Novo Testamento



17 A Palavra de Deus, que é a força de Deus para a salvação de todo o que crê (cf. Rom 1, 16), é apresentada e manifesta seu vigor de modo eminente nos escritos do Novo Testamento. Com efeito, quando chegou o tempo estabelecido (cf. Gal 4, 4), o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1, 14). Cristo instaurou na terra o Reino de Deus, por fatos e por palavras deu a conhecer o Pai e a si próprio, e completou sua obra com a morte, ressurreição e gloriosa ascensão e com o envio do Espírito Santo. Levantado da terra atrai todos a si (cf. Jo 12, 32). Ele é o único que tem palavras de vida eterna (cf. Jo 6, 68). Este mistério, porém, não foi manifestado a outras gerações como foi revelado agora aos seus santos Apóstolos e Profetas no Espírito Santo (cf Ef 3, 46) para que pregassem o Evangelho, suscitassem à fé em Jesus Cristo e Senhor e congregassem a Igreja. Os escritos do Novo Testamento são testemunho perene e divino destas coisas.



Origem apostólica dos Evangelhos



18 Ninguém desconhece que entre todas as Escrituras, mesmo as do Novo Testamento, os Evangelhos gozam de merecida primazia, uma vez que constituem testemunho por excelência da vida e da doutrina do Verbo Encarnado, nosso Salvador.

Que os quatro Evangelhos têm origem apostólica, a Igreja sempre e em toda parte o ensinou e ensina. Pois, aquilo que os Apóstolos pregaram por ordem de Cristo, eles próprios e os varões apostólicos sob a inspiração do Espírito Santo no-lo transmitiram em escritos que são o fundamento da fé, a saber, o quadriforme Evangelho - segundo Mateus, Marcos, Lucas e João.31



Índole histórica dos Evangelhos



19 A Santa Mãe Igreja firme e constantemente creu e crê que os quatro mencionados Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente fez e ensinou para salvação deles, até o dia em que foi elevado (cf. At 1, l-2). Os Apóstolos, após a ascensão do Senhor, transmitiram aos ouvintes aquilo que ele dissera e fizera, com aquela mais plena compreensão de que gozavam, instruídos que foram pelos gloriosos acontecimentos concernentes a Cristo32 e esclarecidos pela luz do Espírito da verdade.33 Os autores sagrados escreveram os quatro Evangelhos, escolhendo certas coisas das muitas transmitidas ou oralmente ou já por escrito, fazendo síntese de outras ou explanando-as com vistas à situação das igrejas, conservando enfim a forma de proclamação, sempre de maneira a transmitir-nos verdades autênticas a respeito de Jesus.34 Pois foi esta a intenção com que escreveram, seja com fundamento na própria memória e recordações, seja baseado no testemunho daqueles que foram desde o princípio testemunhas oculares e que se tornaram ministros da Palavra, para que conheçamos a solidez daqueles ensinamentos que temos recebido (Lc 1, 2-4).



Os demais escritos do Novo Testamento



20 O cânon do Novo Testamento contém, além dos quatro Evangelhos, também as cartas de São Paulo e outros escritos apostólicos exarados sob inspiração do Espírito Santo. É através deles que, por um sábio desígnio de Deus, é confirmado o testemunho de Cristo Senhor, é mais e mais elucidada a sua genuína doutrina, anuncia-se o poder salvífico da obra divina de Cristo, narram-se os inícios e a admirável difusão da Igreja e se prenuncia a sua gloriosa consumação. Pois o Senhor Jesus, conforme prometera, assistiu seus Apóstolos (cf. Mt 28, 20) e lhes enviou o Espírito Paráclito que deveria conduzi-los à plenitude da verdade (cf. Jo 16, 13).



VI. A SAGRADA ESCRITURA NA VIDA DA IGREJA



A Igreja venera as Sagradas Escrituras



21 A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, como sempre venerou ao próprio corpo do Senhor, já que sem cessar toma da mesa da palavra de Deus e do Corpo de Cristo o pão da vida e o serve aos filhos. Sempre as teve e tem, juntamente com a Tradição, como suprema regra de sua fé, porque, inspiradas por Deus e consignadas por escrito uma vez para sempre, comunicam imutavelmente a palavra do próprio Deus e fazem ressoar através das palavras dos Profetas e Apóstolos a voz do Espírito Santo. É necessário, portanto, que toda pregação eclesiástica, como a própria religião cristã, seja alimentada e orientada pela Sagrada Escritura. Nos Livros Santos, com efeito, o Pai que está nos céus vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala. E é tão grande a força poderosa que se encerra na palavra de Deus, que ela constitui sustentáculo vigoroso para a Igreja, firmeza na fé para seus filhos, alimento da alma, perene e pura fonte da vida espiritual. Por tudo isto, aplicam-se perfeitamente à Sagrada Escritura estas palavras: A palavra de Deus é viva e eficaz (Heb 4, 12), poderosa para edificar e repartir a herança entre os santificados (Ar 20, 32; cf. I Tes 2, 13).



Traduções corretas e adequadas



22 É preciso que o acesso à Sagrada Escritura seja amplamente aberto aos fiéis. Por isso, desde o início a Igreja acolheu como sua e conhecida antiquíssima versão do Antigo Testamento, chamada dos Setenta; e tem sempre em honrosa consideração as outras versões orientais e as versões latinas, principalmente a chamada Vulgata. Porém, como a palavra de Deus deve estar à disposição de todas as épocas, pede a Igreja com materna solicitude se façam versões corretas e adequadas para as diversas línguas, sobretudo a partir dos textos originais dos livros sagrados. Se se julgar oportuno, as traduções poderiam contar com a colaboração dos irmãos separados e, prévia anuência da autoridade eclesiástica, poderiam ser utilizadas por todos os cristãos.

CELULAS TRONCO ADULTAS.

Novos sucessos com células tronco adultas


Arquivado em: Células tronco — Prof. Felipe Aquino at 7:16 pm on sexta-feira, abril 25, 2008





A cada dia os pesquisadores no mundo todo descobrem mais oportunidades de sucesso com as células tronco ADULTAS, mostrando que não é necessário matar embriões humanos para se ajudar os doentes. Além disso, pesquisadores abandonam os estudos com células tronco embrionárias, como é o caso do Dr. James Thompson que foi o pioneiro nessas pesquisas.



Noticia divulgada pela France Press (24/-4/2008 – Miwa Suzuki, Tóquio) no site da UOL, da conta de que o sangue de menstruação pode reparar problemas cardíacos, aplicável a corações debilitados, segundo pesquisadores japoneses. Os cientistas estudaram o sangue da menstruação de nove mulheres e se concentraram em um tipo de célula que atua de maneira similar às células-tronco.



Os pesquisadores japoneses constataram que “aproximadamente 20% das células menstruais começaram a pulsar espontaneamente três dias depois de serem introduzidas in vitro em células de coração de ratos”, sendo que as primeiras “formaram uma espécie de capa própria do tecido muscular do coração. A proporção de sucesso é cem vezes maior que a obtida com células-tronco extraídas da medula humana (entre 0,2% e 0,3%)”, segundo Shunichiro Miyoshi, cardiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Keio e um dos autores da pesquisa. O pesquisador afirmou que “é possível desenvolver um sistema no futuro próximo que permita às mulheres usarem o sangue para seu próprio tratamento”, o que elimina um dos principais riscos do uso das células tronco embrionárias que é a rejeição das mesmas pelo sistema imunológico dos pacientes.



As pesquisas mostraram que os ratos que sofreram ataques cardíacos melhoram sua saúde após o tratamento com células da menstruação. Miyoshi defendeu que “o sangue menstrual poderia ser usado para fazer provisão de um tipo de células que contêm vários sistemas de HLA (Antígenos dos Leucócitos Humanos, na sigla em inglês), chave para o sistema imunológico”. Segundo o cientista, essas células “podem ser armazenadas em um tubo do tamanho de um dedo e serem cultivadas quando necessário” podendo ser guardadas por 300 anos.



Outra noticia importante mostra a Declaração de Dra. Natalia López Moratalla, catedrática de Biologia Molecular presidente da Associação Espanhola de Bioética e Ética Médica, dada pela Zenit.org (23/04/2008, Granada, Espanha).



Dra. Natália afirma que «As células-tronco embrionárias fracassaram; a esperança para os enfermos está nas células adultas», tese que ela expôs em Granada (Espanha), e Presidente da Associação Espanhola de Bioética e Ética Médica.Durante a conferência, que foi organizada pela Associação Nacional para a Defesa do Direito à Objeção de Consciência (ANDOC) na Academia de Medicina de Granada, a pesquisadora afirmou que hoje a pesquisa «derivou decididamente para o emprego das células-tronco ‘adultas’, que são extraídas do próprio organismo e que já estão dando resultados na cura de doentes’».



Segundo a Dra. López Moratalla, «existem cerca de 600 protocolos que utilizam células-tronco adultas, e não se apresentou nenhum com células de origem embrionárias». As células adultas «possuem o mesmo potencial de crescimento e diferenciação das células-tronco embrionárias e substituem muito bem as possibilidades biotecnológicas sonhadas para aquelas».



Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com

DIGA SIM A VIDA!



A VERDADE SOBRE AS CÉLULAS EMBRIONÁRIAS

Arquivado em: Células tronco — Prof. Felipe Aquino at 2:23 am on sexta-feira, maio 23, 2008

Dra. Alice Teixeira Ferreira*







Eis a lista de mentiras que se divulgam sobre as células embrionárias:



1) A Igreja é obscurantista e impede o desenvolvimento da ciência:



A verdade é que querem acabar com a única instituição que defende o ser humano desde o inicio de sua vida que se dá na concepção até sua morte natural.Que o início da vida humana se dá quando o espermatozóide fecunda o óvulo já foi demonstrado em 1827 por Karl Ernst von Baer. Não é dogma da Igreja, pois somente com o acúmulo de evidencias sobre este FATO é que o Papa Pio IX em 1869 propôs que era dever da Igreja defender o embrião humano desde a concepção. Atualmente os embriologistas acrescentaram mais evidencias de que a fertilização é o inicio do inicio: Dra Magdalena Zernica-Goetz mostrou, em 2002, que a primeira divisão do zigoto não se dá por acaso, “ela já define o nosso destino”.



Nature Reviews Molecular Cell Biology, (2005), vol.6, (12): 919-928.Embriologia e Karl Ernst von Baer na Wipedia.Embriologia Clínica Moore e Persaud.Los quince primeros dias de uma vida humana. Natalia López Moratalla e Maria J. Iraburu Elizalde. EUNSA.



2) As células embrionárias humanas são pluripotentes e vão salvar vidas.



A verdade é que estas células não apresentam divisão assimétrica como as células-tronco. Elas são imortalizadas e são semelhantes às células cancerígenas; multiplicam-se rapidamente e quando se diferenciam logo morrem, não se renovando. Elas não se fixam nos nichos das células-tronco adultas presentes no organismo. Os corpos embrioides injetados são rejeitados imunologicamente e se injetados em animais imunossuprimidos geram câncer de caráter embrinário. Por isto não dispomos de exemplo de uma vida, mesmo de roedores, que tenha sido salva com estas células. Como diz a Dra. Lenise Garcia: “Que vidão terão estas células extraídas do embrião humano: viverão como câncer num camundongo.”



JL Sherley. Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 57-64.



3) As células embrionárias podem transformar-se em todos os tecidos.



A verdade é que tal afirmação baseia-se no desenvolvimento embrionário, mas tal fato não foi demonstrado até hoje por problema metodológico: não existe uma tecnologia que permita distinguir todos os tipos de células do organismo humano. Eu trabalho com culturas de células há 20 anos e enfrento este problema corriqueiramente.



CP McGuckin e N Forraz. . Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 31-40



Neste artigo McGuckin demonstra também a pluripotência das células-tronco do sangue de cordão conseguindo observar a sua transformação

em células nervosas. Fato também demonstrado por Prof. Dr. Paul Sanberg.PNAS, (2007), vol.104: 11869-11870.



4) As células embrionárias tem como fonte única o embrião que necessita ser estourado para se obter sua massa celular interna.



A verdade é que existem outras fontes destas células: o líquido amniótico, as espermatogônias e oogônias que a PrimeCell consegue reverter para o estado embrionário e agora as iPCs( induced pluripotent cells, células pluripotentes por indução ) desenvolvidas por Dr. Yamanaka. Outra verdade é que este cientista, que eu conheço pessoalmente, diz que as informações necessárias para obter as iPCs foram obtidas de células embrionárias de CAMUNDONGO. Numa entrevista ele relatou que “numa clínica de reprodução assistida, ao observar num microscópio um embrião humano, tive mudada a minha carreira científica. Quando vi o embrião, de repente compreendi que havia muito pouca diferença entre ele e minhas filhas. Eu pensei, nós não podemos destruir embriões humanos

em pesquisa. Tem de haver uma outra maneira de estudar as células embrionárias”. The New York Times, Dec 11,2007



Dr. Yamanaka obteve as informações sobre os fatores de transcrição que regulam a multiplicação e diferenciação de células-tronco embrionárias estudando embriões de camundongos.



S. Yamanaka. Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 51-56.



No mesmo mês, foi apresentada uma significativa melhora no método de obtenção das células iPC, num encontro sobre células-tronco,

em Nova York, por John Sundsmo, presidente da PrimeGen, Irvine, CA, EUA. De acordo com Sundsmo células de pele, de rim e retina incorporaram partículas de carborno que transportavam em suas superfícies proteínas responsáveis pela transformação destas células em células pluripotentes, mais rapidamente e com eficiência 1000 vezes maior, sem ricos de produzirem cânceres. O processo está sendo patenteado.



Peter Aldhous NewScientist.com news service 27 February 2008



Interessante que esta notícia tão importante não foi divulgada entre nós, nem pelos meios de comunicação científicos. 5) Embriões humanos congelados por mais de 3 anos vão para o lixo pois não geram uma pessoa.



A verdade é que tem embrião humano congelado por até 13 anos que resultou numa criança saudável. São vários os exemplos que podem ser encontrados em http://www.youtube.com/watch?v=Pf9dI3UdWq0



Ao descongelar já é possível identificar se as células estão boas. Seestiverem vacuolizadas estão em processo de morte e não serve para nada pois não se obtém culturade células mortas.



6) Querem comparar o embrião na fase de blastocisto com o pacientedescerebrado do qual se colhe os órgão para transplante.



A verdade é que o embrião contem o programa completo para gerar não só o cérebro como todos os demais órgãos, o que não ocorre com a morte cerebral que é irreversível.



7) As lesões de espinha dorsal só tem solução com transplante de células embrionárias humanas.



A verdade de acordo com Dr. DC Hess e CV Borlongan (Cell Proliferation, 2008, vol. 41(Suppl 1), 194-114) no artigo intitulado Stem Cells and neurological deseases, é que o cisto , a cavidade que se forma no local da lesão, é o grande obstáculo para a solução com transplante de células, seja células embrionárias seja células tronco adultas,. Mesmo se utilizadas as células expandidas sobre um arcabouço não se tem a formação das conecções entre as célula nervosas de maneira correta. O Dr.

Carlos Alberto Moreira do Hospital Albert Einstein, apesar de ser favorável à pesquisa com células embrionárias (por outras razões, diga-se de passagem) e que estuda estas conecções (sinapses) concorda plenamente com este autores (Hess e Borlogan). Trata-se de uma hipótese muito remota de que as células embrionárias humanas servirão para terapia celular.



8) Finalmente, durante a conferência, que foi organizada pela Associação Nacional para a Defesa do Direito à Objeção de Consciência (ANDOC) na Academia de Medicina de Granada, a pesquisadora Natália López Moratalla, catedrática de Bioquímica da Universidade de Navarra, afirmou que hoje a pesquisa «derivou decididamente para o emprego das células-tronco ‘adultas’, que são extraídas do próprio organismo e que já estão dando resultados na cura de doentes’».



Segundo López Moratalla, «existem cerca de 600 protocolos que utilizam células-tronco adultas, e não se apresentou nenhum com células de origem embrionárias». As células adultas «possuem o mesmo potencial de crescimento e diferenciação das células-tronco embrionárias e substituem muito bem as possibilidades biotecnológicas sonhadas para aquelas».«As últimas descobertas sobre as possibilidades terapêuticas das células-tronco adultas, põem em suspeita abertamente as duas grandes ‘promessas’ propiciadas pela nova lei espanhola de biomedicina: o uso e criação de embriões para pesquisa e a chamada clonagem terapêutica. Aos graves problemas éticos já conhecidos (a destruição indiscriminada de milhares de embriões humanos), se unem evidências científicas que questionam cada vez sua utilidade terapêutica», afirmou a pesquisadora.«As células-tronco embrionárias fracassaram. Caiu, pelo peso de sua própria irracionalidade, o uso terapêutico de células provenientes de embriões gerados por fecundação, ou células humanas provenientes da transferência nuclear a óvulos (o que se conhece por clonagem terapêutica)», reiterou.



Tendo em vista os esclarecimentos acima seria ético que se parasse com esse engodo que sugere que as células embrionárias humanas, obtidas com a morte de embriões humanos, vão fazer paralíticos andar, cego enxergar, etc.







*Dra. Alice Teixeira Ferreira, médica formada na Escola Paulista de Medicina em 1967, Doutorada

em Biologia Molecular em 1971, pos-doc na Research Division da Cleveland Clinic Foundation , EUA, Livre Docente da UNIFESP/EPM.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

OS DEZ MANDAMENTOS DE COMO VIVER BEM COM OS OUTROS





Arquivado em: Sabedoria — Prof. Felipe Aquino at 2:06 pm on terça-feira, agosto 28, 2007

Marcelo Leandro Prudêncio



I - Tenha controle de sua língua.



Sempre diga menos do que pensa.



Cultive uma voz baixa e suave.



A maneira como se fala muitas vezes impressiona muito mais do que aquilo que se fala.





II - Pense antes de fazer uma promessa e depois não dê importância ao quanto lhe custa.





III - Nunca deixe passar uma oportunidade para dizer uma coisa meiga e animadora a uma pessoa ou a respeito dela.





IV - Tenha interesse nos outros, em suas ocupações, seu bem-estar, seus lares e famílias.



Seja alegre com os que riem e lamente com os que choram.



Deixe cada pessoa com quem encontra, sentir que você lhe dispensa importância e atenção.





V - Seja alegre.



Conserve para cima os cantos da boca.



Esconda as suas dores, deus desapontamentos e inquietações sob um sorriso.



Ria de histórias boas e aprenda a contá-las.





VI - Conserve a mente aberta para todas as questões da discussão.



Investigue, mas não argumente.



É marca de ser superior… discordar e ainda conservar a amizade.





VII - Deixa as suas virtudes falarem por si mesmo e recuse a falar das faltas e fraquezas dos outros.



Desencoraje murmúrios.



Faça uma regra de falar coisas boas aos outros.





VIII - Tenha cuidado com os sentimentos dos outros.



Gracejos e humor não valem a pena e freqüentemente magoam quando menos se espera.





IX - Não faça caso das observações más a seu respeito.



Só viva de modo que ninguém acredite nelas.



Nervosismo e indigestão são causas comuns para maledicência.





X - Não seja tão ansioso a respeito de seus direitos.



Trabalhe, tenha paciência, conserve seu temperamento calmo, esqueça de si mesmo e receberá a sua recompensa